quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Texto para podcast

Design é design e estética é estética, simples a diferença, percebem? Hm?
Design é projeto, estética é o sentimento.
Quando uma pessoa olha pro site e diz: “Esse menu está feio, o design não ficou legal”, ela não está fazendo uma crítica ao design, mas sim à estética (o que é muito relativo, pois a percepção de beleza pra um pode não ser a mesma pra outro). Agora quando esta pessoa diz: “Não consigo achar o link pro contato, que droga isso… Está mal feito”, agora ela está criticando o projeto, a concepção, o design.
Os conceitos do belo seguem o rumo da apreciação, da fruição e da busca pelo juízo universal, pela verdade última de sua definição.
Desde a idade media nos deparamos com filósofos que se esforçam para criar uma idéia fixa do que seria o belo.Santo Agostinho, São Tomas de Aquino, Descartes, Leibniz...logo surgia outro rumo da sociedade, os racionalistas e os empiristas, entravam em conflito.
A beleza até então era algo que a razão não poderia compreender, a arte era quem transpunha o incognoscível absoluto e pelos símbolos trazia o ideal para o real. O que tornava a arte apreciável até então era o prazer do deleite com o belo, a influência moral que exercia sobre natureza humana.
Assim surge Kant, o último grande filósofo do Iluminismo, onde critica o belo objetivo da antiguidade. "Se o juízo estético é subjetivo, por que pede validez universal?"
Seguiremos a linha de pensamento de Kant, onde o juízo estético é oriundo do sentimento, e funciona no ser humano como intermediário entre a razão e o intelecto. A função da razão é prática, já a função do intelecto é elaborar teorias sobre os fenômenos. Os fenômenos que são percebidos pelos sentidos através da intuição, transformam-se em algo compreensível o que permitiria a emissão de um juízo estético. A percepção de um objeto ou fenômeno que instiga a sensação de prazer provoca a fruição ou gozo e a essas sensações damos os nomes de belo, bonito e beleza. A questão do belo seria então algo subjetivo, e por ser subjetivo é livremente atribuído, sem parâmetro, fundado na “norma pessoal”. São os sentimentos oriundos das sensações agradáveis que emitem o juízo do belo, induzindo o desejo de permanecer usufruindo tais sensações. O interesse imediato diante das sensações prazerosas é a continuidade.
Compete ao designer primariamente pensar as funções estéticas e simbólicas dos produtos, mediante as outras funções destes produtos que vão atender as necessidades e desejos do usuário. Sendo tão somente estes processos dinâmicos e participativos de uma comunicação estética entre o design e o usuário, e que por este motivo se submetem a uma constante avaliação subjetiva de conceitos e normas pertinentes ao processo da estética.
Estética esta que se desenvolve com processos distintos e variáveis. Vale lembrar que o conceito de estética é proveniente da palavra grega “aiesthesis" e está relacionada a percepção sensorial (estética dos objetos),a ciência das aparências e a importância que o objeto adquire para o usuário como parte de um sistema sócio-cultural (estética de valor).
O design do produto está inter-relacionado diretamente com a estética desejada pelo usuário, bem como, as funções estéticas do produto. Estes elementos atrelados ao conceito central da estética do objeto, as funções práticas, a comunicação por meio da gestalt do objeto - forma, cores, material e superfície - compõem o que podemos denominar de criatividade. por Eduarda

Texto para o podcast

Durante as aulas de estética o professor nos apresentou vários assuntos, como a estética dos personagens onde aprendemos a criar a estética de nossos personagens, de modo a fazer com que o público se identifique com eles também vimos como é feita a adaptação dos personagens seguindo a estética atual um exemplo mostrado em aula foi do He-man que deriva da junção do jovem sansão, mightor e conan o bárbaro, fazendo com que o personagem perdure por tempo indeterminado, outro tópico apresentado foi a mulher como objeto estético aonde vimos as diferentes visões do belo e a mudança na estética feminina no intuito de atingir o padrão de beleza da época, assistimos o filme O xangô de Baker street e conversamos sobre a cópia da estética européia pelos nobres brasileiros e a sátira que o autor fez com o personagem Sherlock Holmes tornando-o desastrado e a cometer vários erros, em seguida fomos expostos as emoções durante a esta aula vimos que podemos ter diferentes tipos de emoções de acordo com os elementos gráfico presentes e que para termos certeza de qual emoção é apresentada temos que olhar o todo não apenas uma parte e que devemos reparar em todos os elementos como cor, expressão, movimento e etc. e por último conversamos sobre as mudanças estéticas dos heróis, no caso do He-Man as mudanças na abertura do desenho tornando-a mais impactante de acordo com o país onde seria exibido e depois foi a vez do Superman onde nem todos os atores conseguiam se encaixar no personagem devido as mudanças estéticas de acordo com a época em que ele era exibido. por Rafael

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Questões da aula dia 10/09/09

1 - Como você percebeu o despertar das suas emoções a partir dos elementos estéticos apresentados?

Pude perceber as emoções apresentadas nas imagens, através de elementos graficos presentes nas mesmas (pistas) assim como cor, movimento, expressão, ambiente, postura com todas essas caracteristicas foi possivel distinguir cada tipo de emoção existente nas imagens.


2 - Que outro exemplo de emoção desperta, a partir de influências estéticas você poderia citar? ilustre com imagens.


por Rafael

terça-feira, 8 de setembro de 2009

O xangô de baker street

1- A visão estética européia foi adotada no Brasil? Quais as razões?

Sim, para que se pudesse representar a nobreza e a superioridade de alguns em relação ao resto do povo. Houve a tentativa de copiar os costumes o modo de falar enfim tentou-se copiar a estetica européia.

2- Na história, com o tal fato impactou Sherlock Holmes e qual foi a atitude por ele tomada?

Ele percebe que era uma besteira os nobres adotarem o uso de roupas tão pesadas e quentes (estetica européia) em um país com o clima tropical, também notou que a populaçãoandava muito mais confortável, logo ele mandou fazer roupas de linho branco e bem folgadas, pois são mais adequadas ao calor do país.

3- Como você percebeu o contraste entre a realidade estética européia e sua contraparte brasileira?

No filme o contraste é enorme a estetica europeia não se adequa aos brasileiros pois são outros costumes, o clima é totalmente diferente no entanto a nobreza imita a estetica europeia a fim de se sentirem superiores da mesma maneira que os europeus.