domingo, 8 de novembro de 2009

Videocast

Videocast
Olá nosso papo de hoje é sobre estética.
Através das aulas de estética adquirimos a habilidade de enxergar muito além de uma imagem, ouvir muito mais do que apenas se escutou, quero dizer nós conseguimos perceber que em tudo podemos aplicar os conceitos de estética, seja criando personagens com os quais o público se identifique e fazendo com que eles consigam se encaixar perfeitamente na estética da época em que eles serão exibidos. O desenho do heman é um exemplo desta adaptação onde houve a junção de três personagens antigos, migthor, conan o bárbaro e o jovem sansão, mas a mudança não foi apenas na aparência do personagem a locução do desenho também varia de acordo com o local uns mais impactantes outros menos, com o intuito do público aceita-lo na época em que foi exibido.
Também podemos criar novos conceitos de estética que influem diretamente nos conceitos da sociedade como, por exemplo, na estética feminina, onde sempre estão em busca de se manter no padrão estético vigente, independente do que seja necessário para isso, ou seja, somos capazes de manipular o conceito do “belo” e assim influenciar a todos ou quase todos. Vimos como podemos agregar valor a um projeto gráfico adicionando cores, expressões e movimentos que muitas das vezes conseguem explicar todo o projeto apenas olhando para eles.
Temos a capacidade de criar uma identidade corporativa, convincente, atraente, que fidelize seu público alvo e que para isso podemos utilizar de meios diferentes, como, adicionar elementos de outras marcas ou produtos famosos para que seja criada uma associação do nosso produto ou marca com aqueles que já fazem sucesso, fazendo com que o público compre não pela funcionalidade ou qualidade e sim pela representação estética similar, uma alternativa seria de fazer o uso das “celebridades” que conseguem alavancar o produto ou a marca com a sua fama, também temos outra opção, o de trabalhar com, a web, tornando o público mais fiel a marca e afirmando cada vez mais a identidade em suas mentes, através da internet podemos disponibilizar outro atrativo como o de customizar os produtos fazendo com que a marca ofereça muito mais do que apenas modelos padrões e passe a oferecer modelos únicos a cada pessoa tornando a identidade mais forte e mais aceita.
E por falar em internet, ela está causando uma revolução no modo em que adquirimos as informações, agora nós podemos obter qualquer informação de qualquer lugar e a qualquer instante, pagando ou não por ela, com esse poder a internet torna seu usuário muito mais do que apenas um consumidor de informação, ele é capaz de produzir qualquer tipo de informação sendo chamado de prosumor, essa possibilidade de ter tudo a todo instante e todos poderem expor suas opiniões e criar seus conteúdos, acarretam na perda de audiência e dinheiro, logo na falência da velha mídia, como, jornais, televisão, anúncios, copyright e o rádio. Mas devemos ser cautelosos quanto às fontes das informações, temos que pesquisar se elas são verídicas ou não, com tanta facilidade de criar e obter informações existem usuários que criam informações falsas com interesse em prejudicar o leitor, também a prosumores que compartilham boatos criando uma informação na maioria das vezes falsas, mas não por intenção própria e sim por falta de fontes confiáveis por isso cautela nunca é demais.
Enquanto designers temos de nos preparar para usufruir ao máximo todo o potencial do mundo digital, com este mundo e com suas possibilidades infinitas podemos criar novas maneiras de atrair o público alvo. Os comerciais atuais já estão começando a seguir esta tendência como, por exemplo, os comerciais da Coca Cola que fazem alusão aos novos jogos trabalhando assim com o lúdico e atraindo o público jovem que se identifica com a estética gamificada das propagandas, ou seja, com o mundo digital oferecemos muito mais do que uma marca ou produto, nós podemos fazer com que o público tenha a melhor experiência possível com um produto se tê-lo de fato e através dessa experiência fidelizar o público a marca e seus produtos.
Em resumo a estética transmite a emoção quando os elementos apresentados no projeto montam um contexto comunicativo, que ultrapassam os limites da imagem e as barreiras do som, desperta desejo, emoção e satisfação no espectador. Ela é uma grande ferramenta indução e de controle, onde para se alcançar o objetivo, seja de venda ou de repercussão, é necessário saber o que seu público alvo deseja ver.
Este foi o videocast do aluno Rafael do sexto período do curso de design do unifoa de volta redonda. Até logo.


Por Rafael Marques de Almeida

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Como o designer pode atuar na definição de estilos e da imagem corporativa?

Nós designers podemos atuar criando para determinada organização uma imagem solida, convincente, atrativa e que agrade ao público alvo para isso nós temos que nos preocupar com a primeira experiência que o público tem com a marca ou produto, pois ali vai ser definida a imagem ou identidade corporativa, para que essa primeira experiência tenha sucesso podemos adicionar elementos de outros produtos ou marcas de sucesso para agregar valor ao nosso marca ou produtos novos e que é uma estratégia muito interessante quando se quer reerguer uma marca ou produto que não tenha feito sucesso adicionando os elementos de outras identidades de sucesso cria-se uma associação do produto que estamos promovendo com aquele que já faz sucesso fazendo com que a pessoa compre o produto nem sempre pela qualidade ou funcionalidade e sim pela representação estética apresentada. Para ajudar no fortalecimento da identidade ou imagem corporativa podemos utilizar os meios de comunicação em massa, fazendo o uso de “celebridades” ou garotos propaganda que junto com seu sucesso ou aceitação do público alavanquem a marca como, por exemplo, as havaianas e o bom bril. Também Podemos trabalhar com as relações interpessoais na web 2.0 tornando o público mais fiel a marca e afirmando cada vez mais a identidade em suas mentes, através da internet podemos disponibilizar outro atrativo como o de customizar os produtos fazendo com que a marca ofereça muito mais do que apenas modelos padrões e passe a oferecer modelos únicos a cada pessoa tornando sua imagem mais forte e mais aceita. Com uma estratégia estética de qualidade podemos proteger a imagem contra os concorrentes, aumentar a fidelidade do público, aumentar o preço dos produtos e fazer com que a imagem corporativa seja um grande sucesso.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Qual o papel do designer nestes cenários que se avizinham?

As grandes empresas estão se fundindo tornando-se uma “unidade viva” de tal maneira que podemos pesquisar estudar, aprender, ver, ler, escutar tudo o que nós desejamos sobre qualquer assunto até mesmos sobre as vidas de nossos semelhantes suas informações pessoais ou não, o que pode assustar já que com tanto poder em mãos podemos e somos manipulados se que sequer notemos. Essa unidade não apenas nos alimenta com as informações ela também supre nossa necessidade de comprar manipulando os meios de comunicação em massa de maneira que tudo o que nós vemos, ouvimos e sentimos sejam os produtos que querem nos vender. Tudo o que lemos, vemos, escrevemos e futuramente o que pensamos é e será usado contra e ao nosso favor.
Não podemos nos esquecer de ser cautelosos em relação, entre o público e o privado no qual devemos filtrar as informações que podem ser expostas ou não, ao poder de intimidação criado pelo universo virtual e a dificuldade em se relacionar onde devemos descobrir se o outro com quem me relaciono é real e não apenas uma imagem fictícia.
Mas nem tudo é sombrio nesse universo virtual temos a educação online onde o aprendizado online permite que o aluno estude em seu próprio ritmo e tempo, reservando espaço para praticar esportes, trabalhos extracurriculares e fazer outras atividades. Vários programas permitem também que os alunos estudem assuntos do seu interesse, o que aumenta o compromisso com o aprendizado. O aprendizado online exige disciplina e gerenciamento do tempo por parte do aluno.
O papel do designer é se adaptar ao uso das novas tecnologias, ferramentas, padrões estéticos, adquirir mais informações e de maneira cada vez mais rápida mais dinâmica com o intuito de atingir seu público alvo da melhor maneira possível. Com a revolução tecnológica podemos obter informações específicas do nosso público e lhes oferecer o que realmente querem e da melhor maneira possível.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009



Por Eduarda

Texto da Aula

Sobre as imagens apresentadas chegamos às seguintes respostas, a primeira ao analisarmos a imagem como um todo percebemos que os personagens são Shiva e Parvati, não são um casal homo sexual e sim um casal hétero sexual a imagem mostra um homem e uma mulher, porém Shiva pode ser ambos, pertencem a mitologia hindu, Shiva tem a pele azul, pois é um deus que segundo a “lenda” tomou um veneno para salvar a humanidade, e então sua esposa Parvati apertou a garganta dele com força para que o veneno ficasse concentrado ali, a cor de sua pele também significa iluminação ou santidade. Parvati por sua vez também é uma deusa e é a esposa de Shiva e é considerada a encarnação da energia total do universo. Os animais representados na imagem são o pavão que significa riqueza, o cisne que representa a fertilidade, e o veado (bambi) que significa vitalidade.
A segunda imagem trata-se de Jesus e Shiva, que são duas divindades de religiões diferentes e não são gays, Jesus é da religião cristã e Shiva é da religião hindu, Jesus é tem a pele rosada, pois segundo a história foi um “humano” e Shiva é azul, pois sempre foi deus e eles estão de mãos dadas para representar a mesma “categoria de divindade” em suas religiões, estão andando sobre as a águas pois são deuses e tem “poder” para fazer o que “quiserem” incluindo andar sobre as águas.
A terceira imagem mostra São Jorge e o Dragão, que segundo a religião cristã representa a luta do bem e do mal e São Jorge ataca o dragão para mostrar que o bem sempre vence o mal em outra aspecto o dragão representa as outras religiões logo a imagem mostra a religião cristã vencendo as outras.
A última imagem apresenta Jesus e o anjo caído (Lúcifer), Jesus representa o bem e Lúcifer o mal, ambos pertencem a mitologia cristã, Jesus é rosado, pois representa a pureza a bondade e também para demonstrar proximidade dos aos homens, Lúcifer é vermelho pois representa o mal, a ganância, a raiva, a ira enfim as coisas ruins e por ser o “senhor” do inferno, Jesus possui um disco amarelo em volta de sua cabeça pois esse disco representa sua auréola que por sua vez demonstra a santidade de Jesus.

Cartaz promocional


Cartaz promocional de energético. Por Rafael Marques de Almeida - 200710559

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

O BELO

A palavra belo nos remete a estética, a beleza;
Atualmente a beleza, o padrão e a sociedade estão diretamente ligados podendo até se dizer que são sinônimos.
Precisamos levar em conta a famosa frase "gosto não se discute" para poder seguir uma linha de pensamento favorável ao nosso entendimento.
O conceito de beleza não pode ser definido como uma verdade absoluta, onde só exista uma definição padrão.
Cada individuo partindo do repertório e do conceito que possui, define beleza como mais lhe agrada.
Na minha opinião o belo, se define como um estado de bem estar do indivíduo frente a uma proposta para ele apresentada, ou seja, a partir de um estado de estímulo que se tenha sido feito, cada indivíduo tera uma reação que lhe parecerá boa ou ruim. Portanto o belo nao pode ser um conceito previamente definido, se torando assim , um conceito subjetivo e variavel para cada indivíduo.

Por Eduarda Balthazar

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Texto para podcast

Design é design e estética é estética, simples a diferença, percebem? Hm?
Design é projeto, estética é o sentimento.
Quando uma pessoa olha pro site e diz: “Esse menu está feio, o design não ficou legal”, ela não está fazendo uma crítica ao design, mas sim à estética (o que é muito relativo, pois a percepção de beleza pra um pode não ser a mesma pra outro). Agora quando esta pessoa diz: “Não consigo achar o link pro contato, que droga isso… Está mal feito”, agora ela está criticando o projeto, a concepção, o design.
Os conceitos do belo seguem o rumo da apreciação, da fruição e da busca pelo juízo universal, pela verdade última de sua definição.
Desde a idade media nos deparamos com filósofos que se esforçam para criar uma idéia fixa do que seria o belo.Santo Agostinho, São Tomas de Aquino, Descartes, Leibniz...logo surgia outro rumo da sociedade, os racionalistas e os empiristas, entravam em conflito.
A beleza até então era algo que a razão não poderia compreender, a arte era quem transpunha o incognoscível absoluto e pelos símbolos trazia o ideal para o real. O que tornava a arte apreciável até então era o prazer do deleite com o belo, a influência moral que exercia sobre natureza humana.
Assim surge Kant, o último grande filósofo do Iluminismo, onde critica o belo objetivo da antiguidade. "Se o juízo estético é subjetivo, por que pede validez universal?"
Seguiremos a linha de pensamento de Kant, onde o juízo estético é oriundo do sentimento, e funciona no ser humano como intermediário entre a razão e o intelecto. A função da razão é prática, já a função do intelecto é elaborar teorias sobre os fenômenos. Os fenômenos que são percebidos pelos sentidos através da intuição, transformam-se em algo compreensível o que permitiria a emissão de um juízo estético. A percepção de um objeto ou fenômeno que instiga a sensação de prazer provoca a fruição ou gozo e a essas sensações damos os nomes de belo, bonito e beleza. A questão do belo seria então algo subjetivo, e por ser subjetivo é livremente atribuído, sem parâmetro, fundado na “norma pessoal”. São os sentimentos oriundos das sensações agradáveis que emitem o juízo do belo, induzindo o desejo de permanecer usufruindo tais sensações. O interesse imediato diante das sensações prazerosas é a continuidade.
Compete ao designer primariamente pensar as funções estéticas e simbólicas dos produtos, mediante as outras funções destes produtos que vão atender as necessidades e desejos do usuário. Sendo tão somente estes processos dinâmicos e participativos de uma comunicação estética entre o design e o usuário, e que por este motivo se submetem a uma constante avaliação subjetiva de conceitos e normas pertinentes ao processo da estética.
Estética esta que se desenvolve com processos distintos e variáveis. Vale lembrar que o conceito de estética é proveniente da palavra grega “aiesthesis" e está relacionada a percepção sensorial (estética dos objetos),a ciência das aparências e a importância que o objeto adquire para o usuário como parte de um sistema sócio-cultural (estética de valor).
O design do produto está inter-relacionado diretamente com a estética desejada pelo usuário, bem como, as funções estéticas do produto. Estes elementos atrelados ao conceito central da estética do objeto, as funções práticas, a comunicação por meio da gestalt do objeto - forma, cores, material e superfície - compõem o que podemos denominar de criatividade. por Eduarda

Texto para o podcast

Durante as aulas de estética o professor nos apresentou vários assuntos, como a estética dos personagens onde aprendemos a criar a estética de nossos personagens, de modo a fazer com que o público se identifique com eles também vimos como é feita a adaptação dos personagens seguindo a estética atual um exemplo mostrado em aula foi do He-man que deriva da junção do jovem sansão, mightor e conan o bárbaro, fazendo com que o personagem perdure por tempo indeterminado, outro tópico apresentado foi a mulher como objeto estético aonde vimos as diferentes visões do belo e a mudança na estética feminina no intuito de atingir o padrão de beleza da época, assistimos o filme O xangô de Baker street e conversamos sobre a cópia da estética européia pelos nobres brasileiros e a sátira que o autor fez com o personagem Sherlock Holmes tornando-o desastrado e a cometer vários erros, em seguida fomos expostos as emoções durante a esta aula vimos que podemos ter diferentes tipos de emoções de acordo com os elementos gráfico presentes e que para termos certeza de qual emoção é apresentada temos que olhar o todo não apenas uma parte e que devemos reparar em todos os elementos como cor, expressão, movimento e etc. e por último conversamos sobre as mudanças estéticas dos heróis, no caso do He-Man as mudanças na abertura do desenho tornando-a mais impactante de acordo com o país onde seria exibido e depois foi a vez do Superman onde nem todos os atores conseguiam se encaixar no personagem devido as mudanças estéticas de acordo com a época em que ele era exibido. por Rafael

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Questões da aula dia 10/09/09

1 - Como você percebeu o despertar das suas emoções a partir dos elementos estéticos apresentados?

Pude perceber as emoções apresentadas nas imagens, através de elementos graficos presentes nas mesmas (pistas) assim como cor, movimento, expressão, ambiente, postura com todas essas caracteristicas foi possivel distinguir cada tipo de emoção existente nas imagens.


2 - Que outro exemplo de emoção desperta, a partir de influências estéticas você poderia citar? ilustre com imagens.


por Rafael

terça-feira, 8 de setembro de 2009

O xangô de baker street

1- A visão estética européia foi adotada no Brasil? Quais as razões?

Sim, para que se pudesse representar a nobreza e a superioridade de alguns em relação ao resto do povo. Houve a tentativa de copiar os costumes o modo de falar enfim tentou-se copiar a estetica européia.

2- Na história, com o tal fato impactou Sherlock Holmes e qual foi a atitude por ele tomada?

Ele percebe que era uma besteira os nobres adotarem o uso de roupas tão pesadas e quentes (estetica européia) em um país com o clima tropical, também notou que a populaçãoandava muito mais confortável, logo ele mandou fazer roupas de linho branco e bem folgadas, pois são mais adequadas ao calor do país.

3- Como você percebeu o contraste entre a realidade estética européia e sua contraparte brasileira?

No filme o contraste é enorme a estetica europeia não se adequa aos brasileiros pois são outros costumes, o clima é totalmente diferente no entanto a nobreza imita a estetica europeia a fim de se sentirem superiores da mesma maneira que os europeus.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009











Uma ideia do moderno
Weimar, Alemanha, em 21 de março de 1919. Foi quando o arquiteto Walter Gropius assumiu a direção das duas escolas de arte da cidade alemã, unificando-as sob o nome de Bauhaus (em tradução livre, "casa para construir"). Surgia o "design para todos", radicalmente oposto à "arte de salão", clássica. A Bauhaus nasceu pretensiosa: financiada pelo Estado alemão, reunia intelectuais de esquerda, uma dinâmica de forças em constante choque ideológico. Para muitos, a escola teria uma estética totalitária. Em seu manifesto inaugural, Walter Gropius deixou clara a intenção de popularizar o design, tornando-o síntese das artes e ofícios. Não é à toa, portanto, que a Bauhaus continua a interessar: ela é estímulo para questionar a arquitetura e o design atuais, ambos à mercê dos caprichos da indústria. Desenho racional, paleta de cores que prioriza o azul, o vermelho e o amarelo, o geométrico e o assimétrico substituindo o ornamento. "Na época em que a escola foi fundada, a produção em massa desprezava qualquer preocupação com a funcionalidade", lembra o arquiteto Aurelio Martinez Flores, admirador da escola alemã. "Chega então a Bauhaus com outro conceito: o mais importante é a habilidade técnica. Assim, as criações nada teriam além do absolutamente funcional - o fim dos enfeites desnecessários." No mobiliário, isso se materializa nas linhas puras da cadeira Wassily, de 1925: o desenho está a serviço do conforto, o aspecto do móvel é de leveza - a Wassily em nada remete ao rebuscamento do fim do século 19, por exemplo. No morar, a Bauhaus propunha a superação de estilos como o barroco. Uma das formas era brincar com os volumes da fachada, o que evoca os quadros de Mondrian. Em 1927, um grupo de 17 arquitetos - entre eles Mies van der Rohe, Walter Gropius e Le Corbusier - montou uma exposição de arquitetura em Stuttgart. Nela, quase 500 mil pessoas se surpreenderam com a série de habitações coletivas, de fachada sóbria e aberturas repetitivas, ousadia que enchia as construções de luz e ventilação. Por dentro, plantas flexíveis e abertas.
O ideário da Bauhaus era mutável, jamais uma cartilha seguida por todos. Mies van der Rohe era praticante de uma arquitetura grandiosa - e que se tornou significativa em sua carreira individual. "Já Walter Gropius teve papel ligado sobretudo ao ensino e à divulgação da Bauhaus", chama a atenção o arquiteto Marcelo Suzuki, outro fã da escola alemã. Não por acaso, insiste-se, Gropius e Mies van der Rohe sintetizam os momentos mais importantes da Bauhaus. O primeiro por ter criado os seus fundamentos e levado a escola para a cidade de Dessau em 1925 - foi então que ela realmente passou a atrair especialistas de toda a Europa, com alunos e professores chamando a atenção em feiras internacionais. Nessa época, o húngaro Marcel Breuer, que havia estudado em Weimar, tornou-se professor de desenho - em pouco tempo, ganhou a reputação de melhor designer de mobiliário da Bauhaus. Van der Rohe, por sua vez, assumiu a direção quando ela esteve em Berlim (1932-33). O seu envolvimento com socialistas e artistas soviéticos motivou perseguições políticas a ponto de a escola ser fechada pelos nazistas em 1933. Mas o que deveria ser o ponto final da história da Bauhaus representou, de fato, o momento de maior difusão de seus ideais. Gropius passou anos lecionando arquitetura em Harvard, divulgando sua ?arquitetura?. Mies van der Rohe ergueu os arranha-céus de Chicago e, a convite de Le Corbusier, veio ao Brasil - aqui, projetou a sede do consulado dos EUA, em São Paulo, no fim de 1950. Não houvesse a experiência em Chicago, Mies van der Rohe não teria transcendido à própria Bauhaus em nome de sua assinatura - a linguagem do vidro, do aço e do concreto que tanto marca a arquitetura contemporânea. Ironicamente, pouco da Bauhaus foi produzido pela indústria da época - boa parte do mobiliário só se popularizou nos anos 50, quando empresas como a norte-americana Knoll editaram peças dos designers que haviam imigrado para a América.

domingo, 23 de agosto de 2009

O que é "belo" para cada um de nós?


Para mim há duas concepções de "beleza" uma ditada pela mídia que nos influencia, querendo ou não, diariamente, dizendo o que devemos considerar "belo" ou não um exemplo típico mas que está começando a mudaré o tipo de corpo feminino nas propagandas antes só se via mulheres magras, altas com os olhos claros, essa era uma estetica imposta pela mídia fazendo com que o público realmente acredita-se que aquele perfil fisico era o certo hoje o foco já está mudando as propagandas já não apresentam somente aquele padrão citado anteriormente estão tendo uma preoculpação de adequar as propagandas a realidade do público colocando pessoas que não são tão magras mas que não chegam a ser gordas, assim o público se "enxerga" na propaganda. A outra concepção doque é 'belo' para mim é a seguinte considero belo um sorriso, um olhar, uma lágrima, não me preoculpo com a estetica corporal que a mídia nos faz questão de impor me preoculpo mais com o que há no interior de cada corpo e de cada objeto.
por Rafael